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Melhores práticas para newsletters

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24 de maio de 2022

Embora exista uma enorme variedade de canais digitais para a disseminação dos mais variados formatos de conteúdo, o e-mail continua sendo um dos principais recursos para as empresas e escritórios de advocacia. Em 2020, a ferramenta foi usada por mais de quatro bilhões de pessoas em todo o mundo, segundo dados de estudo realizado pelo Content Marketing Institute (CMI).

O fato de nenhuma outra plataforma atingir um alcance semelhante revela que o e-mail continuará sendo um importante aliado para as bancas jurídicas que investem na produção de conteúdo para mostrar expertise e manter o relacionamento com os seus clientes.

Todavia, para que o e-mail seja utilizado de maneira eficiente dentro da estratégia de marketing jurídico dos escritórios, é preciso se atentar a algumas boa práticas, especialmente quanto ao envio de newsletters – formato bastante explorado pelas bancas.

Práticas recomendados para o desenvolvimento de newsletter 

Produzir conteúdo relevante para o público-alvo que o escritório deseja alcançar é o primeiro passo para o desenvolvimento de uma comunicação mais robusta e efetiva.

Contudo, existem outras etapas relevantes e inerentes a este processo, como a realização da curadoria de conteúdo e a elaboração de tendências para a construção de Liderança de Pensamento, por exemplo. Além disso, a fase de distribuição também precisa ser conduzida de maneira estratégica para garantir que os esforços das equipes gerem os resultados esperados.

Dessa forma, para distribuir o conteúdo produzido pelos escritórios de forma eficaz, é importante se atentar às seguintes boas práticas:

Seja direto 

A linguagem escolhida deve refletir a identidade da marca, seu posicionamento enquanto organização e cultura. Mas é essencial que a mensagem transmitida seja direta. Isso porque, além de conteúdos extensos serem desestimulantes à leitura, é preciso levar em consideração o tempo disponível que o usuário possui para o consumo. Por isso, aborde temas relevantes de forma objetiva, deixando claro de que maneira o assunto abordado pode impactar o negócio de seu cliente e como a sua banca pode ajudá-lo.

Não se preocupe em vender 

Diferentemente de outros segmentos, o serviço advocatício não é uma venda tangível quando comparado ao mercado de produtos. Por essa razão, é importante compreender que a disseminação de conteúdo para executivos não terá como objetivo final, necessariamente, a venda de um serviço jurídico, mas sim de mostrar que o escritório está atento ao que acontece e que possui expertise, além de manter e fortalecer o relacionamento com o cliente e/ou prospect.

Aposte em um bom storytelling 

Considerado como uma habilidade de contar histórias de maneira envolvente, o storytelling na advocacia pode tornar o conteúdo mais atrativo para o leitor. Ao abordar matérias jurídicas, a banca pode desenvolver uma narrativa com linguagem mais acessível e embalar conteúdos, em geral, mais técnicos de forma simplificada e de fácil entendimento. É importante lembrar que independente da empresa com a qual o escritório está buscando se relacionar, a comunicação é feita para um indivíduo e, portanto, deve engajá-lo.

Aproveite o conteúdo de terceiros 

Ao criar uma newsletter, a maior parte do conteúdo deve ser autoral. No entanto, o escritório não deve restringir a divulgação de conteúdos produzidos somente por seus advogados. Fornecer conteúdo valioso e relevante de terceiros, que seja capaz de trazer insights ou impactar o negócio do cliente, pode contribuir para o fortalecimento da credibilidade do escritório e a maneira como ele é percebido pelo mercado – uma vez que seu interesse é oferecer conteúdo pertinente ao cliente, independentemente de ser produzido pelo seu escritório. O material de terceiros também pode aumentar as chances do conteúdo ser compartilhado.

Monitore o desempenho 

Mesmo ao seguir as boas práticas para a produção de newsletters, o escritório só conseguirá medir a eficácia de sua comunicação a partir do monitoramento dos dados e dos desempenhos de sua campanha. A análise de métricas e indicadores permitirá não só saber quais contatos estão recebendo o e-mail, como, principalmente, descobrir quais temas abordados têm despertado mais interesse. Esse tipo de avaliação permitirá que a banca se aprofunde em conteúdos que estão apresentando boa performance e os explore em outros contextos, incluindo a geração de negócios.

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Escute também o episódio do Juridcast: Planejamento de Conteúdo na Advocacia, com Fernando Viberti, sócio-fundador da Conteúdo Online, empresa pioneira em marketing de conteúdo

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