Com o objetivo de diminuir a disseminação de fake news, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, está estudando uma forma de banir o Telegram do Brasil, ao menos durante as eleições de 2022.
O órgão já fechou parcerias com o Twitter, WhatsApp e Facebook para ajudar no combate à desinformação. O aplicativo de mensagens baseado nos Emirados Árabes, no entanto, não demonstrou interesse em colaborar com a questão.
Segundo os registros dos Correios, já houve quatro tentativas de contato negativas com a empresa. Fontes do Tribunal também informam o envio de dois e-mails que não obtiveram qualquer resposta.
Por conta da falta de mediação e de ações apropriadas, o Telegram tem atraído grupos focados em compartilhar teorias da conspiração, além de usuários que querem ter mais liberdade para abordar temas que seriam censurados em outras redes sociais.
Vale ressaltar que o bloqueio do aplicativo de mensagens também está sendo estudado em países como a Alemanha. No caso dos países europeus, o objetivo é barrar a disseminação de discursos de ódio, como o do neonazismo.
Agora, a expectativa é que o ministro brasileiro reúna a Corte para decidir as próximas ações.