A consultoria de recrutamento holandesa Randstad realizou uma pesquisa com mais de 700 empresas brasileiras e constatou um fato animador: em 2021, houve 168% mais contratações de especialistas e líderes femininas, em comparação com o ano anterior.
Os resultados indicam um futuro mais promissor para as mulheres no mercado de trabalho, já que em 2019 apenas 37,4% dos cargos gerenciais eram ocupados por elas, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
No mesmo ano, uma pesquisa da Bain & Company com o LinkedIn apontou que entre as 250 maiores empresas brasileiras, apenas 3% dos cargos de presidência geral e 5% dos cargos de presidência de conselho eram compostos por mulheres.
Segundo Mariana Bonora, diretora executiva da Associação Brasileiras de Fintechs, o crescimento é positivo pois 30% de representatividade é a margem saudável para que qualquer grupo minoritário se sinta seguro no ambiente de trabalho. Portanto, mais líderes mulheres estimularia a contratação de mais mulheres em todos os níveis, o que inevitavelmente desencadearia mais diversidade e inovação.
A pesquisa da Randstad também aponta que a contratação de mulheres negras também cresceu 115%.