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A corrida pelo metaverso: Disney e Microsoft se unem à Meta

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9 de março de 2022 — 10 min. de leitura

A Meta, empresa detentora do Facebook, Instagram e WhatsApp, está tão focada no desenvolvimento do metaverso que tornou esse o seu novo nome. Contudo, apesar de ter sido a responsável por popularizar o tema, a empresa não é a única nessa corrida.

Com a compra da Blizzard Activision há algumas semanas, a Microsoft deixou claro que pretende investir no recurso. Agora, a Walt Disney Company anunciou o novo setor Next Generation Storytelling e Consumer Experiences, que estará focado em unir experiências físicas e digitais.

Mas qual o destaque de cada empresa nessa disputa?

Meta

O fundador da empresa, Mark Zuckerberg, enxerga o metaverso como um sucessor da internet mobile. Por isso, o investimento já é bilionário e muitos recursos que apoiarão o desenvolvimento do metaverso já estão em fases avançadas: Facebook Reality Labs, Oculus, Horizon Social, Horizon Worlds e Horizon Marketplace são alguns deles.

Contudo, o principal ponto de destaque da Meta será o apelo social, já que suas plataformas são facilmente acessíveis.

Microsoft

A Microsoft também já está fazendo mudanças reais para a construção do seu metaverso: o Microsoft Mesh está promovendo interação através de hologramas e realidade mista; o Teams oferecerá um recurso de avatar 3D e as empresas clientes poderão desenvolver seus universos particulares ainda neste ano; e a aquisição da Blizzard Activision aproxima o metaverso dos mundos dos games e da publicidade.

Considerando tudo isso, a Microsoft é vista com uma pequena vantagem por já estar inserida na indústria e ter um projeto superior.

Disney

Especialistas apontam que o principal trunfo da Disney é já estar presente no mundo físico – com os parques, cruzeiros e resorts -, no mundo do entretenimento – com os estúdios de produção de filmes, séries e outras mídias – e no mundo digital – com as plataformas de streaming Disney+ e Star+.

Ainda, recentemente, a empresa patenteou tecnologias de projeção 3D em espaços físicos, indicando que a realidade virtual deve ser trabalhada em seus parques.

Embora a competição seja saudável e estimulante, é muito provável que esses três universos (e muitos outros) sejam independentes. Isso, romperia com a proposta original do metaverso de ter uma navegação fluida sem a necessidade de fazer login em cada uma das plataformas.

Contudo, essa será uma discussão para o futuro, já que agora todas as empresas envolvidas afirmam que o desenvolvimento e a disseminação do metaverso será um trabalho de equipe.

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