Depois do sucesso do ChatGPT – um algoritmo criado pela Open AI e pautado em redes neurais e machine learning, que oferece uma experiência aprimorada das assistentes virtuais -, chegou a vez do Bard, a ferramenta de Inteligência Artificial (IA) do Google.
A ideia é que ao “dar um Google”, o usuário seja respondido via chat com aquilo que está procurando, sem ter que navegar pelas opções do buscador ou clicar em sites.
Apesar de essa ser a mesma estrutura da IA da Open AI, o Bard deve ser uma revolução ainda maior, já que se trata de uma alteração no principal buscador da internet.
A versão da Microsoft
Como resposta, a própria Microsoft, que já prometeu investir US$ 10 bilhões na Open IA, anunciou que a mesma tecnologia do Chat GPT será incorporada ao seu mecanismo de busca, o Bing.
Em um dos exemplos mostrados pela empresa, foi solicitado ao Bing a criação de um roteiro para uma viagem de cinco dias pela Cidade do México. Como resultado, o novo chatbot respondeu descrevendo todo o itinerário e enviou links para mais informações.
O navegador Edge também receberá sua cota de atualizações. Os usuários poderão contar com um assistente de redação – uma ferramenta de geração de textos – e com um recurso que permite resumir a página da web e fazer perguntas sobre o conteúdo.
As novidades e alterações parecem ser bem sérias, já que os fundadores do Google, Larry Page e Sergey Brin, voltaram a participar das reuniões ativamente depois de quatro anos fora da operação. Bill Gates, que está trabalhando com os fundadores do ChatGPT, também já disse que essa revolução será tão significativa quanto a chegada da Internet.
Contudo, nenhuma das empresas deu uma data para que tais recursos cheguem ao público.