Em novembro deste ano, o LinkedIn realizou o estudo LinkedIn Economic Graph Research, no qual identificou que mais da metade (53%) dos empregos que existem atualmente serão completamente ou parcialmente alterados pela inteligência artificial (IA).
Segundo a maior rede social profissional do mundo, entre dezembro de 2022 e setembro de 2023, as conversas sobre o assunto aumentaram 70% na plataforma, com as pessoas que trabalham no setor de Serviços Profissionais – incluindo a área jurídica –, liderando a discussão (29%).
Já durante 2023, segundo o LinkedIn, a média de procura por empregos relacionados a IA aumentou 12% no Brasil, bem como na Austrália, França, Alemanha, Índia, Reino Unido e Estados Unidos. Nos últimos dois anos, em escala global, os empregos que mencionam IA receberam 17% mais candidaturas do que os que não mencionam.
Esses fatores levaram o LinkedIn a concluir que as competências essenciais para novos empregos sofrerão uma alteração de pelo menos 65% até 2030. Isso se deve tanto à demanda por habilidades em inteligência artificial quanto à expectativa de uma alta produtividade associada ao uso dessas tecnologias.
Por fim, embora seja provável que todos os empregos sejam afetados de alguma forma pela IA, o LinkedIn acredita que os profissionais dos setores de Tecnologia, Informação e Mídia (71%), Varejo (71%), Comércio Atacadista (68%), Serviços Financeiros (66%) e Serviços Profissionais (66%) devem esperar por uma mudança mais imediata.