Com o advento das redes sociais e todo o universo digital, a linguagem e a comunicação foram transformadas de formas nunca vistas antes.
Empresas que estavam acostumadas com um modelo de comunicação interna top down, que valoriza a hierarquia e a autoridade, estão agora vendo uma necessidade de abrir espaço para o diálogo e para os vários agentes da comunicação ao apostar na descentralização da produção de conteúdo, no uso de linguagem popular e na personalização da comunicação, tanto com o público interno quanto com o externo.
Outras empresas consideram importante separar os níveis para facilitar a comunicação focada. Dessa forma, as lideranças dos setores se reúnem para debater suas questões e, depois, cada líder se encontra com sua equipe para passar o que foi debatido e colher opiniões.
Há, ainda, companhias que decidiram remover a comunicação interna da lista de tarefas das lideranças, possibilitando que diversos profissionais, independente de nível ou área, sejam interlocutores, levando a informação adiante. Já em outras organizações, voluntários nas equipes recebem as informações antecipadamente e ajudam a propagar seu conteúdo por meio do boca-a-boca.
Contudo, o gerente de Comunicação Corporativa da Edenred, Guilherme Almeida, destaca que ter mais de uma opção de canal de comunicação interna pode ser a chave para alcançar todos os públicos. “Talvez eu tenha um público que gosta mais do canal do Instagram e outro é mais da newsletter e entender que é uma forma das pessoas optarem como querem interagir e consumir conteúdo na empresa”, opina.