Com o fim das fases mais críticas da pandemia de coronavírus e o afrouxamento das medidas de isolamento, muitas empresas que chamaram suas equipes de volta aos escritórios notaram diferenças importantes no comportamento dos colaboradores.
Depois de dois anos em casa, trabalhando com menos ruídos e intervenções, os funcionários têm enfrentado dificuldades para se concentrar, especialmente em escritórios de plano aberto – sem paredes divisórias.
Apesar de o trabalho presencial ser visto como importante por oferecer mais espaço para colaboração e reuniões, empresas ao redor do mundo reconhecem a necessidade de momentos de atenção e abstração do convívio social.
Segundo Janet Pogue McLaurin, diretora global de pesquisas de práticas no local de trabalho na Gensler, a demanda corporativa será por mais áreas de silêncio nos escritórios, que funcionem como uma biblioteca, por exemplo. “Nessa zona, não se pode conversar nem usar tecnologias [que tenham som]. Ela permite que as pessoas saiam de uma reunião de grupo para um local de concentração profunda”, afirma McLaurin.
Pensando nisso, empresas de tecnologia como a Microsoft e a Cisco estão desenvolvendo cabines que abafam o ruído, perfeitas para ligações telefônicas, videochamadas e para o isolamento dos ruídos de outros colaboradores.
Foto: Microsoft Office Envisioning Team, United States
Outras empresas também têm destacado espaços para funcionarem como cabines de silêncio, que podem ser utilizadas por qualquer colaborador durante um período específico.