O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (CFOAB), com o apoio do ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Luis Felipe Salomão, encomendou à Fundação Getulio Vargas (FGV) um estudo inédito sobre o perfil da advocacia brasileira, composta por mais de 1,3 milhão de profissionais inscritos na OAB.
Iniciada em agosto, a pesquisa já recebeu mais de 45 mil respostas às suas 42 perguntas, que tratam de questões sobre atuação profissional, perfil demográfico, situações de saúde, uso da tecnologia, prerrogativas e honorários, entre outras.
Assim, apesar do estudo continuar recebendo respostas até o fim de 2023, a OAB divulgou alguns resultados parciais. Confira:
- 52% dos advogados têm menos de 10 anos de carreira;
- 42,7% trabalham de casa;
- 51,4% são mulheres;
- 64,5% se autodeclaram brancos;
- 30% já tiveram prerrogativas ou honorários desrespeitados; e
- 62% dos advogados classificaram a estrutura do Judiciário com notas de zero a cinco, numa escala que vai até dez.
Os resultados parciais também revelam que o Direito Civil é o que mais atrai profissionais (25,9%), seguido pelo de Família e Sucessão (11,7%), Trabalhista (11,51%) e Previdenciário (10,96%).
Conforme explica o ministro Salomão, “as informações do estudo oferecem contribuições valiosas para o aperfeiçoamento e o fortalecimento da advocacia brasileira”.
Acesse aqui para responder a pesquisa “PerfilADV – 1º Estudo Demográfico da Advocacia Brasileira”.