Enquanto a televisão levou 22 anos para alcançar 50 milhões de usuários, a internet demorou apenas 7 anos e o Threads, nova rede social da Meta, menos de 48 horas.

Isso mostra que a constante do mundo moderno é estar sempre em transformação e, a cada ano que passa, em transformações mais rápidas. Nesse sentido, uma pesquisa recente do Fórum Econômico Mundial identificou que 65% das crianças que entraram na escola primária agora trabalharão em empregos que ainda não existem.

Isso significa que a nossa sociedade está preparando uma geração de profissionais para resolver problemas que ainda não conhecemos. E algumas dessas novas profissões já estão começando a surgir.

Um exemplo disso é a equipe de Ética de inteligência artificial (IA) implementada pelo Google, que tem a tarefa de garantir que as IAs criadas pela empresa sejam desenvolvidas e utilizadas de maneira responsável.

A Meta também está preparando profissionais para atuar como “Conselheiros de Realidade Virtual”, cujo trabalho é guiar indivíduos e empresas através dos novos espaços digitais e metaversos.

Isso indica que, já que não é possível prever quais serão as habilidades dos profissionais do futuro, a melhor maneira de abordar a situação é ensinar a se adaptar o mais rápido possível.

Por esse motivo, a Amazon lançou o programa “Upskilling 2025”, que visa ensinar novas habilidades a 100 mil funcionários da empresa e receberá um investimento de US$ 700 milhões até 2025. Um programa semelhante é o “New World, New Skills”, da PwC, que fornece treinamento aos funcionários em diversas habilidades emergentes.

Estes exemplos demonstram que as profissões futuristas, em quase todas as áreas, exigirão três tipos de competências:

• Conhecimento técnico, como análise de dados;
• Habilidades humanas, como pensamento crítico;
• Capacidade de requalificação rápida e constante, sabendo reconhecer o que precisa ser adaptado.