O “Chief Impact Officer”, ou diretor/diretora de impacto (em tradução livre), surgiu, aparentemente, como uma resposta às críticas crescentes da sociedade quanto a falta de diversidade e inclusão (DEI) e a preocupação com os conceitos ESG (ambiental, social e governamental, em português) nas companhias.
Empresas como a IBM e o McDonald’s já aderiram à novidade, e mesmo que seja possível entender o contexto geral da função, a verdade é que cada empresa ou indústria está delimitando as suas tarefas da forma que acha mais adequada.
O diretor da equipe de impacto global do McDonald’s, por exemplo, tem uma ampla gama de tarefas. O profissional é responsável por supervisionar políticas da empresa, relações governamentais, comunicação e marketing, iniciativas de sustentabilidade e doações sociais, sempre com o objetivo de garantir que as ações estejam alinhadas com o discurso.
Já na IBM, assim como a marca de produtos de limpeza Seventh Generation (pertencente à Unilever), o cargo está muito mais voltado para as ações sociais em si: sua concepção, lobby interno, execução e divulgação externa.
Contudo, em muitas companhias, o cargo ainda é focado na sustentabilidade e nas questões ambientais que ela pode enfrentar na execução do seu serviço/produto.
No geral, embora não haja um consenso sobre as tarefas desse profissional ou quão ampla deve ser sua visão, a diretora de marketing e diretora administrativa da empresa de busca executiva, Raines International Inc, Lisa Mann, acredita que uma coisa está clara: o cargo deve trabalhar em criar esforços reais de DEI e ESG para a empresa enquanto, ao mesmo tempo, garante que o mundo saiba sobre o trabalho que está sendo feito.