Na última terça-feira (23/11), em uma sessão virtual da 4ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), a participação de um advogado foi negada pela ausência da gravata no traje. O presidente da Turma, Luis Felipe Salomão, afirmou que “tem que se trajar adequadamente” para participar das sessões.
Essa não é a primeira vez que a informalidade da vestimenta se tornou pauta nas sessões virtuais durante a pandemia. O ministro Marco Aurélio Mello foi um dos primeiros a levantar a discussão, ao participar de um julgamento de camiseta polo.
O STJ, o Supremo Tribunal Federal (STF) e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) já abordaram o assunto e deixaram claro que a falta de formalidade na vestimenta só será permitida em casos médicos. Sem essa exceção, os letrados devem estar vestidos da mesma forma que estariam pessoalmente.