A consultoria internacional Brand Finance divulgou, durante o Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça, a mais recente edição do ranking das 500 marcas mais valiosas do mundo.
Considerando critérios como receita, reconhecimento, importância e reputação junto à sociedade, o já tradicional levantamento é utilizado por investidores, empresas e empresários no mundo todo para definir suas estratégias para o próximo ano.
Confira os destaques.
O Top 10 segue dominado pela tecnologia
Após ter perdido a liderança em 2023, a Apple recuperou o título de marca mais valiosa do mundo depois de apresentar um crescimento de 74% no valor da marca.
Outras empresas que alcançaram novas posições foram a Microsoft, que saiu do quatro lugar para a segunda posição, com um crescimento de 78%; o TikTok, que apresentou uma evolução de 28% e deixou o 10º lugar para alcançar o 7º; e o Facebook, que, ao crescer 28%, entrou no Top 10 na 8ª posição.
A maior companhia de telecomunicações da União Europeia, Deutsche Telekom, também fez sua estreia no Top 10.
Em contrapartida, a Amazon, que ocupou o primeiro lugar no relatório de 2023, acabou caindo para a quarta posição após ter crescido apenas 3%. Outros resultados negativos foram para a Verizon (com +6%) e Tesla (com -12%), que acabaram deixando o Top 10.
As marcas mais valiosas do Brasil e da América Latina
Dentre as 500 marcas mais valiosas do mundo, apenas cinco são da América Latina, com três representantes brasileiros e dois mexicanos.
Apesar de ter perdido a liderança da disputa nacional para a Corona Extra, o Itaú segue sendo a marca mais valiosa do Brasil, mesmo com uma queda em seu crescimento. Demonstrando a força do setor bancário no nosso país, o Banco do Brasil e o Bradesco fecham a lista das marcas brasileiras mais valiosas.
Segundo Eduardo Chaves, diretos da Brand Finance no Brasil, as empresas nacionais podem aumentar a sua participação no ranking. Para o executivo, “uma gestão analítica da marca alinhada com estratégias de expansão e maximização de receita interna, e principalmente externa ao Brasil, com certeza trarão mais marcas brasileiras para o índice Global 500 da Brand Finance”.