O cenário da comunicação passou por transformações significativas nos últimos anos. Com a chegada da internet, a informação passou a circular com muito mais velocidade, abrindo espaço para tecnologias como as redes sociais, os aplicativos de mensagem instantânea e o metaverso.
Mas mesmo diante de todas essas novidades, o e-mail, que foi uma grande inovação há 50 anos, se manteve presente e constante, mesmo em meio às insistentes indagações de quando ele se tornaria um meio de comunicação obsoleto.
Contudo, segundo pesquisas e estudos recentes, o e-mail continua sendo um importante meio de comunicação e marketing digital. Mais do que isso, as plataformas de e-mail, que abrigam cerca de 4,3 bilhões de usuários e mais de 8 bilhões de contas, formam o maior canal da internet.
Além disso, a maioria das outras plataformas e redes sociais solicitam um e-mail para a realização do cadastro e login. Ou seja, não se pode imaginar um futuro sem a existência dos e-mails, já que estes se tornaram uma espécie de “carteira de identidade digital” dos usuários.
Uso massivo do e-mail
Com cerca de 96% dos seus usuários checando suas caixas de entrada diariamente, de acordo com dados da OptionMonster- um engajamento incomparável -, fica fácil entender por que o mercado global de e-mail marketing e newsletters atingiu US$ 7 bilhões em 2022, enquanto a indústria de softwares de e-mail conquistou quase US$ 65 bilhões (Verified Market Research).
No entanto, esses resultados também trouxeram um desafio: há uma quantidade massiva de e-mails circulando. Segundo a Statista, em 2022 foram enviados e recebidos mais de 333,2 bilhões de e-mails todos os dias – o equivalente a mais de 3 milhões de e-mails por segundo, com cada usuário recebendo cerca de 80 e-mails por dia, em média.
Com esse bombardeio de conteúdo, a relevância torna-se a chave para conquistar a atenção do usuário. Uma pesquisa do Consumer Email Tracker destacou que as ofertas (52%), a pertinência do conteúdo (50%), a afinidade com a marca (36%), a utilidade das informações ou notícias (36%), e a clareza dos temas (29%) são os cinco principais motivos pelos quais as pessoas gostam de receber e-mails de organizações.
Além disso, fatores como a possibilidade de receber comunicações personalizadas (21%), escolher quais marcas podem contatá-los (19%) e encontrar links para sites úteis ou divertidos (12%) também aumentam a satisfação dos destinatários.
Portanto, a versatilidade e a capacidade de adaptação, além da possibilidade de personalização e do controle total do usuário, fazem do e-mail um canal estratégico e valioso, que deve continuar sendo utilizado por equipes de comunicação e marketing em todo o mundo.