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Advocacia digital: o que muda com o Google Analytics 4

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10 de junho de 2024

O Google Analytics é uma das ferramentas mais utilizadas por profissionais que desejam aprimorar a relevância de seus conteúdos, contribuindo para um melhor ranqueamento dos sites, e consequentemente no aumento das vendas. No vasto universo digital, onde cada clique pode significar uma oportunidade, é fundamental estar atualizado em relação às mudanças. Ou seja, é indispensável entender para o que serve e também o que muda com o Google Analytics 4.

O Google Analytics e sua importância para escritórios de advocacia

O Google Analytics é uma ferramenta de análise da web desenvolvida pelo Google, projetada para ajudar os proprietários de sites a entenderem o comportamento dos usuários e atrair a atenção de potenciais clientes. Nesse sentido, emerge como um poderoso recurso para qualquer escritório de advocacia que busca otimizar as suas estratégias de marketing jurídico e compreender o comportamento online de seus clientes em potencial.

Além de oferecer insights detalhados sobre o tráfego do site, o envolvimento dos usuários e o desempenho das campanhas, permitindo uma análise aprofundada para tomar decisões informadas, o Google Analytics possibilita que os gestores das bancas possam responder a perguntas como “quem são os visitantes do meu site?”, “como interagem com o conteúdo?” “o que os leva a permanecer ou abandonar a página?”, e a partir daí refinar o seu planejamento de desenvolvimento de negócios.

Fazer o rastreamento dessa “trilha” de dicas digitais é possível graças a um código de acompanhamento que é inserido dentro do site e de parâmetros determinados nas URLs. É dessa forma que os especialistas em performance conseguem visualizar as atividades dos usuários dentro de cada página dos sites, assim como a origem desses visitantes.

Após a coleta, a plataforma ainda processa e transforma todas as informações em relatórios de fácil compreensão. O sistema permite que sejam utilizados filtros para escolher qual período de tempo o profissional deseja analisar, além de disponibilizar insights sobre dados demográficos e geográficos em dashboards bastante intuitivos.

Esses dados são muito importantes para entender em quais mídias ou conteúdos o escritório de advocacia deve investir com base em um desempenho real, maximizando o retorno sobre o investimento (ROI). Por exemplo, se a banca criou um artigo e divulgou o link por e-mail ou pelas redes sociais, o Google Analytics consegue rastrear de qual plataforma a visita se originou.

Outras análises interessantes se dão por meio da visualização do tempo de permanência, taxa de rejeição e páginas mais visualizadas. Ou seja, é possível determinar as forças e as fraquezas da comunicação e utilizar isso a favor do escritório, melhorando a experiência dos visitantes do site.

Por meio do Google Analytics também é possível metrificar o percentual de usuários que realmente clicaram em uma call to action (os botões de e-mails e sites), quantos desses chegaram a fazer contato com o escritório ou se tornaram clientes, e o quanto a comunicação do escritório está sendo percebida pelos clientes em potencial.

Todos esses fatores fazem com que o Google Analytics seja uma ferramenta essencial, que ajuda os profissionais do Direito a fundamentar uma base sólida na advocacia digital e a alcançarem resultados bem-sucedidos no competitivo mundo jurídico.

Como criar uma conta no Google Analytics?

Criar uma conta e começar a utilizar o Google Analytics é bastante simples, basta seguir alguns passos para começar a obter os insights da ferramenta:

Passo 1: Acesse o Google Analytics

Comece visitando o site oficial do Google Analytics em analytics.google.com. Se você já possui uma conta do Google, clique em “Fazer login”. Caso contrário, clique em “Comece gratuitamente”.

Passo 2: Configure sua conta do Google Analytics

Ao criar uma nova conta, você será guiado por um processo de configuração. Preencha os campos obrigatórios, incluindo nome da conta, nome do site, URL do site e categoria do setor. Certifique-se de selecionar a opção “Analisar toda a configuração do site” para obter insights abrangentes.

Passo 3: Escolha suas configurações de compartilhamento de dados

O Google Analytics oferece opções de compartilhamento de dados para melhorar a experiência do usuário. Selecione as configurações que melhor atendem às necessidades do seu escritório de advocacia, considerando as opções relacionadas a melhorias de produtos e comunicações do Google.

Passo 4: Obtenha seu código de rastreamento

Após a conclusão da configuração, você será direcionado para uma página que exibe seu código de rastreamento exclusivo. Copie esse código, pois será necessário incorporá-lo às páginas do seu site para começar a coletar dados.

Passo 5: Implemente o código no seu site

Cole o código de rastreamento nas páginas do seu site, preferencialmente logo antes da tag de fechamento </head>. Isso permite que o Google Analytics comece a rastrear as interações dos usuários assim que seu site estiver online.

Passo 6: Verifique a configuração

Após a implementação do código, retorne ao painel do Google Analytics e clique em “Enviar teste”. Isso garantirá que a configuração esteja correta, e o Google Analytics está coletando dados do seu site.

É importante lembrar que profissionais de marketing focados em performance possuem experiência com esses dispositivos, portanto, é interessante que o escritório de advocacia recorra a esses especialistas para configurar a conta corretamente.

Da mesma forma, esses especialistas poderão orientar as bancas de advogados e advogadas a atualizarem as ferramentas sempre que necessário, ou a entenderem o que muda a partir das atualizações, como no caso da nova versão do Google Analytics, o Google Analytics 4, ou GA4.

O que muda com o Google Analytics 4 (GA4)

Em 2019, o Google anunciou uma revolução em sua principal ferramenta de insights de tráfego. O GA4 chega para marcar uma alteração significativa em relação ao já conhecido Universal Analytics (UA). Desde o dia 1º de julho de 2023, as propriedades padrão do UA pararam de processar novos dados e a partir do dia 1º de julho de 2024 já será impossível ter acesso à antiga interface.

Mas não é apenas o painel que ganhou uma roupagem diferente. Uma das mudanças mais notáveis é o foco aprimorado na privacidade dos dados. O GA4 não depende mais de cookies, utilizando a modelagem de dados por meio de aprendizado de máquina. Essa abordagem não apenas reforça a segurança, mas também elimina o armazenamento de endereços IP, respeitando a privacidade dos usuários.

Junto a isso, a tecnologia de aprendizado de máquina passa a ser uma peça fundamental também ao proporcionar insights preditivos, permitindo que escritórios de advocacia antecipem tendências e se preparem proativamente para atender às necessidades dos clientes.

Outra novidade é que na nova versão da ferramenta é possível integrar dados de sites e aplicativos, proporcionando uma visão abrangente do ciclo de vida do cliente. Essa abordagem multiplataforma permite análises mais robustas sobre o comportamento do usuário, independentemente dos canais utilizados pelo escritório de advocacia.

Nessa evolução, a integração com o Google Ads também é digna de nota. Nela, o GA4 oferece uma visão mais detalhada da jornada do usuário em campanhas pagas, permitindo uma melhor compreensão do tráfego gerado, pontos de conversão e pontos de abandono no funil.

Vale mencionar que o GA4 funciona a partir de um modelo de dados baseado em eventos, substituindo o modelo baseado em hits do UA. Isso quer dizer que cada ação do usuário no site, como cliques, rolagens e downloads, é considerada um evento, oferecendo uma compreensão mais rica e personalizada das interações.

É recomendado que todos os usuários do UA façam a migração para o GA4 até março do próximo ano. Os passos para fazer a migração são semelhantes à criação de conta. É necessário acessar analytics.google.com, ir até a seção de Propriedades e clicar em “Assistente de configuração do GA4”. Depois, é só seguir as instruções para criar uma nova propriedade do GA4 e vinculá-la à propriedade do UA.

A página de suporte do Google Analytics traz todas as orientações sobre como é possível fazer a migração, tanto no caso de usuários no geral como para anunciantes. Fazer essa migração garantirá que as análises dos dados provenientes do site do escritório permaneçam atualizadas e continuem a revelar caminhos para o melhor desempenho das estratégias de marketing jurídico.

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